Subjetividade na Psicologia

“É possível considerar a subjetividade no estudo das psicopatologias?”

Fica difícil opinar sobre o assunto subjetividade quando cabe a nós psicólogos a responsabilidade de diagnosticar um paciente com alguma psicopatologia, sim, nós acreditamos que seja possível e de extrema importância a subjetividade inserida no contexto da psicologia, ao contrario poderíamos distribuir exemplares de DSM- IV para qualquer pessoa que desejasse realizar diagnósticos a respeito de psicopatologias, cabe ao psicólogo um olhar carinhosamente subjetivo para entender que cada ser humano possui suas próprias experiências de vida, com seus próprios significados, a dor está ligada a subjetividade, o que te faz sofrer pode me fazer rir, ou me trazer outro sentimento de acordo com o meu eu valor moral e ético. As abordagens descritivas, objetivas, que inclusive são mais utilizadas já têm seu lugar garantido quando o assunto é o ensino psicopatologia, mas logo se limita quando se trata de entender as experiências subjetivas de cada individuo. É interessante como este novo estudo tenta mostrar aos alunos que a experiência subjetiva pode ter um caráter qualitativo no momento de entender a vida do individuo em sua totalidade, é importante valorizar o que o paciente toma como importante para si próprio, que tal aliar o olhar técnico ao subjetivo? Será que juntos trariam resultados melhores? É claro que entendemos que dependendo da psicopatologia em questão o paciente pode destorcer totalmente sua experiência e subjetividade, o que dificultaria seu diagnostico e tratamento, nessa hora sem dúvida a velha e boa objetividade iria tirar de letra qualquer dificuldade, por outro lado vivemos em mundo totalmente subjetivo onde cada sujeito tem seu próprio sentimento, ninguém, exatamente ninguém consegue sentir a dor do outro, podemos desfrutar da mesma motivação para sorrir ou chorar, mas cada um a seu modo viverá uma intensidade diferente. Se pararmos para refletir sobre as causas de adoecimento,