staphylococos aureus

Segundo Passos (1996), mesmo em países desenvolvidos, onde são realizados levantamentos de epidemiológicos sobre enfermidades transmitidas por alimentos, não se tem um real conhecimento do grau de incidência de intoxicação estafilocócica. Um grande número de surtos não é notificado, devido, provavelmente, à curta duração e à evolução benigna da doença; apenas aqueles envolvendo um número elevado de pessoas, como por exemplo, em casamentos e aniversários que chegam ao conhecimento e são investigados pelas autoridades de saúde pública). De acordo com Germano (1993) estimou que somente 1 a 10% do número relatos de surtos de origem alimentar sejam confirmados no Brasil. Este fato torna - se importante, uma vez que acarreta uma subnotificação de casos no país, resultando em menor atuação dos programas de vigilância sanitária nacionais.
Surtos
Um surto de gastroenterite em um distrito escolar nos Estados Unidos na década de 80 foi determinado como sendo uma intoxicação alimentar estafilocócica devido ao consumo de leite achocolatado contendo enterotoxina A (SEA). Embora nenhum estafilococos estivesse presente no leite pasteurizado, os sinais e sintomas eram alguns da intoxicaçãoo alimentar estafilocócica. Isso foi confirmado quando SEA foi detectada no leite. Doze embalagens de leite cartonadas foram analisadas para a quantidade de SEA presente. A quantidade de SEA nas embalagens variou de 94 a 184g com média de 144 g. A taxa de ataque para vômito entre aqueles que consumiram mais de uma embalagem foi maior (38,3%) do que entre aqueles que consumiram somente uma embalagem (31,5%); observando - se a maior taxa entre aqueles que consumiram três ou mais embalagens (44,4%).

No dia 20 de setembro de 2005, soldados e pessoal na base da Força Aérea da Grécia Ocidental experimentaram um surto de gastroenterite aguda. Mais de 600 das 1.050 pessoas que comeram almoço desse dia, ficaram doentes. A taxa global de ataque estimada pelo médico militar da unidade foi de pelo