STABLEIN, Ralph. Dados em Estudos Organizacionais. In: CALDAS, M.; FACHIN, R.; FISCHER, T. (orgs. ed. brasileira) Handbook de Estudos Organizacionais. Vol.2. São Paulo: Atlas, 2001.

444 palavras 2 páginas
STABLEIN, Ralph. Dados em Estudos Organizacionais. In: CALDAS, M.; FACHIN, R.; FISCHER, T. (orgs. ed. brasileira) Handbook de Estudos Organizacionais. Vol.2. São Paulo: Atlas, 2001.

Nesta seção o autor discorre do estudo das organizações (Eos) na busca pela compreensão da sociedade que vivemos, e ao mesmo tempo perpassa pela tentativa de demonstrar a trajetória das pesquisas da administração. O propósito deste estudo é uma pesquisa sob o cenário da organização de modo que seja possível alcançar uma gama de hipóteses que se possa aliar o contexto com a metodologia. O caráter paradigmático interpretativista deste estudo resulta na base das teorias das representações sociais aliado a ausência de sentido a realidade, sendo esta meramente uma construção dos indivíduos sob luz de suas experiência subjetivas e intersubjetivas.
Nesta passagem do capítulo o autor busca as égides dos Eos, sendo estas: a perspectiva do público e do banco de dados, sob o tripé: organização, pessoas e realidade social. Sob o contexto brasileiro das Eos nas organizações representa a validação das pesquisas sob o viés da realidade, como forma de adequar a outros cenários e luz de outras discussões pré estabelecidas. Porém é evidente a fragilidade das redes acadêmicas brasileiras na produção deste tipo de conhecimento em específico, o que resulta em traduções de estudos estrangeiros, devido ao seu renome e sua base de experiência.
O público parte da base de sustentação pode ser subdividida em 4 categorias: a de seus pares, a de seus professores, a de seus alunos, e dos trabalhadores das organizações. O caráter meramente acadêmico das Eos implica na falta de aplicabilidade ao cenário das organizações,porém esta satisfaz parte de sua audiência.
As constantes mudanças no cenário organizacional implicam em pressões para reconfiguração deste, através da cooperação pesquisador – organização, resultando em um diferente olhar sobre o contexto de análise. Há um vício de condicionantes que moldam o

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