Sra. Natalia

Diante da perspectiva do grande crescimento e desenvolvimento econômico chinês, acredita-se que as exportações do agronegócio seja a maior oportunidade de negócios para o Brasil. Até 2020 a China será o maior consumidor de alimentos do mundo, pois com o aumento da renda per capita os itens de primeira necessidade tal como alimentos passam a ser os mais procurados. O governo chinês tem como prioridade abastecer a população com alimentos e a população urbana que vem crescendo, deixa de ter tempo para as atividades domésticas, demandando alimentos prontos ou semi-prontos. Isto se repete também no segmento de matérias-primas tal como minério de ferro. Com a migração da população chinesa para os grandes centros urbanos, a construção civil tende a acompanhar este ritmo e crescer ampliando ainda mais a participação de mercado de empresas como a Vale que abastece a China com metade do minério que é produzido por ela. Mas, não para por aí, pois até 2030 o planejamento é de triplicar a renda per capita da classe media urbana da China, seu mercado consumidor será gigantesco e o Brasil poderá explorar e muito esta realidade passando a exportar também produtos acabados.
Por outro lado, nós enfrentaremos uma nova geração de empresas concorrentes muito qualificadas e endinheiradas, o que as torna potencialmente letais, tanto dentro da China como fora dela. Exemplos disto são os parques tecnológicos que passam de 300 e o fato de que 2,2% do PIB são investidos em pesquisa e desenvolvimento. Ou seja, a China não vai abrir mão de ela própria tirar vantagem do fluxo de dinheiro que o país irá gerar. A China se tornou uma grande concorrente aos produtos brasileiros em setores como brinquedos, calçados e têxteis. Entre 2003 e 2011 a China aumentou sua participação de mercado dentro do Brasil em 9%, ou seja, ela entrou na briga para ganhar. No mundo todo, sua participação já chegou em 25% deixando para trás Japão, Alemanha e Estados Unidos.
Diante desta realidade as empresas