sorte

O cérebro do ser humano leva seis milésimos de segundos para processar e aceitar o amor, nesse momento, as pupilas dilatam, o pulso acelera, o cérebro libera adrenalina, noradrenalina, feniletilamina, dopamina, oxitocina, a serotonina e as endorfinas no corpo. A dopamina produz a sensação de felicidade, a adrenalina causa a aceleração do coração e a excitação. A noradrenalina é o hormônio responsável pelo desejo sexual entre um casal, com o passar do tempo o organismo vai se acostumando e adquirindo resistência, passa a necessitar de doses cada vez maiores de substâncias químicas para provocar as mesmas sensações do início. É aí que entra os hormônios oxitocina e vasopressina. O mecanismo cerebral é idêntico ao de se viciar em cocaína
A partir do segundo em que nos apaixonamos as nossas vidas mudam, o nosso corpo trabalha em harmonia com nosso cérebro, para prolongar aquele sentimento, buscamos contato, buscamos alguém que nos complete.
O ser humano, não consegue viver sozinho. Precisamos uns dos outros, buscamos afeto, carinho, interação com os semelhantes. Buscamos viver juntos, para que possamos sobreviver e ajudar uns aos outros.
Algumas pessoas buscam o seu amor, buscam a sua alma gêmea, e talvez nunca encontrem, ou ás vezes, apenas deixam passar despercebidos. Mas o universo, a nossa natureza, trabalham em favor para que possamos nos encontrar com aqueles por quem tanto esperamos, desviando caminhos, mudando pequenas coisas que mal notamos, para que quando encontremos a pessoa, quando finalmente seis milésimos de segundos mudarem as nossas vidas, aproveitemos aquele momento, e lutemos com nossas próprias garras por aquilo. Mas mesmo assim, há pessoas que simplesmente deixam o momento passar despercebido, ou desistem, e jogam fora aquilo que muitas pessoas tentam encontrar.
Porém, “amor”, não é tão raro quanto pensamos, nós compartilhamos e aproveitamos o amor, todos os dias, com nossas famílias, e amigos. E se tornou tão banal, que às vezes nem notamos