Somente teste
Introdução: No capítulo de hoje, apresentaremos Adrião Pereira de faria, 19 anos, administrador de engenho, com qualidade de sargento capturador de escravos, abandonado pela mulher e acusado pela inquisição de pacto demoníaco.(voz do Gustavo).
Desenvolvimento: No mês de abril, outono de 1754, Adrião deixa momentaneamente a vila da Vigia na busca de escravos, deixando roupas na casa de seu amigo Manuel Pacheco.
Fala de Adrião: Amigo Manuel, poderia deixar contigo algumas vestimentas, pois estou de partida.
Fala de Manuel: Estarão bem guardadas amigo. (som de partida à cavalo)
Narrador: No momento em que guardava as vestimentas, notou que caíra um papel. Pegando-o havia escritas e desenhos estranhos.
Fala de Manuel: Santíssimo Cristo! Que diabos seria isso??!?!!?!??!!??!?!!?!?!?!?
Narrador: Logo, Manuel assustado, corre ao encontro do Juiz Ordinário da vila, Bernadino de Carvalho, ainda sem saber ao certo o que fazer.
Fala de Manuel: Excelência, encontrei um papel com sinais opostos a nossa Santa Fé Católica, nas vestimentas deixadas por Adrião Pereira de Faria. Gostaria que analisasse-o.
Juiz Bernadino: Pai eterno!!! Parece-me ser um pacto com o diabo, tens mesmo certeza que isto é de Adrião?? Temos de confirmar se essa é mesmo a assinatura dele.
Narrador: Então recorreram a Marcos Gonçalves Correia, tabelião público da vila, que reconheceu a firma: era mesmo do rapaz.(musica de medo)
Narrador: Na volta à vila Adrião pegando suas vestimentas e dando falta do papel, sente-se desesperado prevendo o braço comprido do Santo Ofício. Gritando aos ventos:
Adrião: alguém me ajude, perdi um papel muito importante, que continha créditos em dinheiro.
Narrador: Adrião recorre ao ferreiro Crescêncio Escobar.
Adrião: Crescêncio preciso de uma cópia do papel que me dera.
Crescêncio Escobar: Lhe aconselhei trazê-lo sempre consigo para ter sucesso com mulheres e em brigas, como não sabes guardar coisa alguma, não lhe darei outro.