Solipsismo cartesiano

1128 palavras 5 páginas
O Cogito Cartesiano
Descartes e seu tempo O racionalismo no século XVII inaugura uma oposição ao ceticismo, atribuindo a razão humana a capacidade exclusiva de entender e estabelecer a verdade, em oposição ao empirismo,considerando a razão como independente da experiência sensível, pois a razão é
A priori,
Imutável e igual a todos os homens, sendo a única autoridade no domínio do conhecimento. Entender, portanto, o pensamento de Descartes é entender o sentido da modernidade, que ele bem caracteriza e da qual somos herdeiros. A ideia de modernidade esta associada estreitamente com a ruptura com a tradição, ao novo, à oposição a autoridade da fé pela razão humana e a valorização do individuo, livre e autônomo em oposição as instituições. Outros chegam a considerar o pensamento de Descartes como a "reforma da filosofia". O sujeito pensante entra em cena, a autoridade da obra impondo-se não mais pela escola a que pertence ou pela tradição a que se filia, mas pelo testemunho do seu autor. Descarte no discurso do método diz; " terei a satisfação de mostrar nesse discurso os caminhos que segui, e de apresentar a minha vida como em um quadro
."Descartes nasceu na França em 1596, de família pertencente à nobreza. Aos 8 anos órfão de mãe é enviado ao colégio Real de La Fleche,
Colégio jesuíta em Paris, onde se revela aluno brilhante. Após sair do colégio frequentou a sociedade da época e viajou a diversos países da Europa. Finalmente em 1619 Descartes tem a revelação que narra no Discurso, descobrindo assim sua vocação filosófica e científica. Para evitar problema com a inquisição vai para a Holanda em 1629. A partir de 1637, retoma seus estudos de filosofia. Escreve muitos livros e inúmeras cartas.São famosas as cartas filosóficas a princesa Elisabeth da Alemanha e a rainha Cristina da Suécia. Sua fama fez com que a rainha Cristina da Suécia o convidasse para a corte de Estocolmo,onde após alguns meses veio falecer de pneumonia em1650.
O Cogito cartesiano

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