Soldagem por feixe de elétrons

A soldagem por feixe de elétrons (citado em muitas literaturas como EBW, do inglês “electron beam welding”) é um processo de soldagem por fusão que utiliza um feixe estreito de alta energia para fundir o material e criar uma solda que seja capaz de unir duas peças de metal. Os elétrons que são partículas subatômicas com carga elétrica negativa são acelerados até atingir por volta de 30 a 70 por cento da velocidade da luz. Neste caso, o feixe de elétrons é capaz de aquecer as superfícies a serem soldadas de acordo com a temperatura necessária. Esta é uma forma de soldagem de baixa pressão que requer um alto vácuo (0,13 a 133mPa) embora existam diversas variações para execução deste processo. Os requisitos deste tipo de operação torna-o uma das formas que apresenta o maior custo entre as soldas por fusão, mas a qualidade e a profundidade da solda tornam a melhor escolha para situações específicas, tais como algumas aplicações aeronáuticas.

Ao contrário de algumas outras formas de soldas, as soldagens através do feixe de elétrons não requer a utilização de um filamento de metal colocado entre as duas peças a serem soldadas em conjunto. A solda inteira é criada a partir do metal das peças que são unidas. O feixe de elétrons é muito estreito, permitindo que funcione em situações onde o aquecimento mínimo do material como um todo é desejado. Com o intuito de criar uma solda por feixe de elétrons, é necessário um ambiente a vácuo. Geralmente, uma série de câmaras em diversos níveis variando, podem ser utilizadas para criar este tipo de solda de um material específico fora do vácuo. Os métodos de baixa pressão ou de vácuo, no entanto, podem sacrificar a pureza da soldagem, bem como diminuir a profundidade e a largura do componente.

Há um número significativo de benefícios para o processo de soldagem por feixe de elétrons sobre outros tipos de soldagens por fusão. A maior taxa de profundidade e largura destas soldas em um vácuo torna o procedimento adequado para