Sofistas e Socrates
A palavra sofista (em grego sophistes) deriva de Sophia «sabedoria», e designa genericamente todo o homem que possui conhecimentos consideráveis em qualquer ramo do saber. A partir do Século V o termo também passou a significar “Homem Sábio”. No entanto existiam áreas de conflito com outras vertentes filosóficas, em parte por os Sofistas aceitarem remuneração levantando criticas do próprio Sócrates que os comparava a "vergonhoso vender o saber, dizendo que o comércio da sabedoria não merecia menos ser chamada prostituição que o tráfego da beleza”. Com o tempo o significado de Sofistas passou para charlatão ou mentiroso o qual sobrevive até hoje. Porém, há que reconhecer que, ao receberem pelos ensinamentos ministrados, os sofistas forçaram o reconhecimento do carácter profissional do trabalho de professor. Essa é uma dívida que a institucionalização da escola tem para com eles. Portanto sendo considerados os primeiros professores de ensino superior apesar de seu caráter itinerante. Seus principais membros são Protágoras e Górgias. Diversos sofistas questionaram a então sabedoria recebida pelos deuses e a supremacia da cultura grega (uma ideia absoluta à época). Argumentavam, por exemplo, que as práticas culturais existiam em função de convenções ou "nomos", e que a moralidade ou imoralidade de um ato não poderia ser julgada fora do contexto cultural em que aquele ocorreu. Tal posição questionadora levou-os a serem perseguidos, inclusive, por aqueles que se diziam amar a sabedoria: os filósofos gregos. São também considerados por muitos os guardiões da democracia na antiguidade, na medida em que aceitavam a relatividade da verdade. Hoje, a aceitação do "ponto de vista alheio" é a pedra fundamental da democracia Moderna. Os sofistas são os primeiros a romperem com a busca pré-socrática por uma unidade originária (a physis) iniciada com Tales de Mileto e finalizada em Demócrito de Abdera .
Teorias
Contra-argumento
Ensinava que todo argumento pode ser