SOCIOLOGIAI

Sociedade Mídia e Violência

Prefácio Em meados dos anos 80, agravou-se o problema da violência em alguns países Sul - americanos dentre os quais se destaca o Brasil. Os crescentes problemas de segurança pública, nos quais a violência tende a assumir as suas modalidades mais perversas ou cruéis. Seminários e análises realizados sobre esta problemática deixam claro, o implícito apelo ético - político, no sentido da participação da sociedade global, no encaminhamento das discussões e na proposição de países. O estado não pode conter a violência apesar de ser o grande detentor do monopólio legal. Com suas estruturas de omissão, de impunidade, de corrupção e de violações é a maior responsável pela disseminação da insegurança e do medo.

Introdução Na segunda metade do século XX, especialmente entre os Norte – americanos, foram feitas pesquisas sobre a relação da mídia sobre o acompanhamento social das crianças, sobre a relação entre a televisão e infância. O aumento exponencial, da violência e o relacionamento, intersubjetivo no espaço social coloca, continuamente o tipo de organização social, no centro das interrogações sobre o fenômeno da violência. Um relatório da associação Norte – americana de psicologia afirma que uma criança, no fim da escola primária, a razão de três horas por dia de exposição a tevê, terá visto cerca de 8.000 assassinatos e 100.00 atos violentos. Aos 18 anos de idade, o jovem aficionado dos videojogos terá liquidado, sem remorsos, cerca de 40.000 adversários. Na Europa os governos vêm advertindo que a internet está se tornando, devagar, mas notavelmente, uma plataforma para a pregação da violência de extrema direita. A mídia através de câmaras, mostra para o público modalidades diferentes de violência. Que são violência, anônima (a visível), representada (filmes, novelas), sociocultural (poder masculino), sociopolítica (aparelhos do estado e silenciosa (modelo social). A distribuição da violência entre a sociedade