SociologiaEmpiricaDoLazer2

463 palavras 2 páginas
Universidade de São Paulo
Escola de Comunicação e Artes
Turismo – Fundamentos do Lazer
Profª Débora Cordeiro Braga

Exercício 2: Resumo + Análise Crítica
“DUMAZEDIER, Joffre. Sociologia Empírica do Lazer. São Paulo: Perspectiva. 1999” pp 87-129

O início do texto lido trata-se da definição de lazer. Quatro definições são examinadas, a primeira sendo o trabalho profissional, com o argumento de que toda atividade possa ser um lazer – o que não deixa de ser verdade, mas a categoria trabalho não se encaixa a todos nós. Para aqueles que se encaixam, uma melhor definição de trabalho seria o semilazer. A segunda definição abrange as obrigações familiais: o lazer se resume inteiramente ao não-trabalho. Mas, mais uma vez, para muitos certas obrigações estão longe de serem definidas como lazer. Muitas vezes as mães de família ou donas de casa são esquecidas, e as mesmas não se encaixam nessa categoria. A terceira definição exclui as obrigações familiais, deixando as sócio-espirituais e sócio-políticas. Porém, nem todos praticam esses tipos de atividades no sentindo de se divertir. Ambas encontram uma melhor definição no semitrabalho, ou semilazer. Enfim, a quarta definição, e a qual os autores concordam, inclui apenas atividades exteriores às obrigações. Nesse ponto não é difícil entender e concordar com a opinião deles. A palavra lazer fica destinada ao único conteúdo do tempo orientado para a realização pessoal – o lazer está ligado a auto-satisfação. É chamada de lazer toda atividade que possui essas quatro propriedades: o caráter liberatório, o caráter desinteressado, o caráter hedonístico e o caráter pessoal. O lazer permite que o indivíduo liberte-se da fadiga, do tédio e da rotina.

É notável que existem muitos problemas relacionados à classificação do lazer. Muitas das classificações apresentadas tendem a agrupar atividades distintas, ou o contrário. Apesar de um pouco confusa, a proposta de classificação dos autores se mostra como a mais

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