sociologia

Sociologia da Ciência e da Tecnologia

A participação da social no desenvolvimento tecnológico e a associação disto ao conceito de democratização decorrente da tecnologia, é o objetivo deste trabalho.
As manifestações sociais, como um novo entendimento da tecnologia que surgiu de conflitos em que a sociedade se ergueu sobre as questões técnicas – como a escolha pelo retorno ao parto normal ou a retenção do desenvolvimento da energia nuclear – segundo Feenberg (1999), indica que as pressões e demandas públicas podem influenciar e determinar a técnica.
Isto cria uma linha de discussão que se aproxima com a ideia de Pinch e Bijker (2003) de que todo conhecimento e toda afirmação cognitiva deve ser tratada como socialmente construído. Segundo os autores, o “construtivismo social” marca um novo desenvolvimento na sociologia da ciência.
No estudo da relação ciência-tecnologia, os autores comentam a intenção da filosofia em separar a tecnologia e a ciência – a ciência seria a responsável pelo descobrimento de verdades e a tecnologia, pelas aplicações delas – sem destacar a o vínculo e a influência mútua entre elas.
Além disto, na história da tecnologia é comum se verificar os êxitos das inovações somente por análise econômica que incluiu tudo aquilo que pode ser uma influência sobre a inovação, exceto uma discussão sobre a tecnologia em si mesma e a sociedade.
Na história da tecnologia verifica-se o estudo de desenvolvimento de tecnologias particulares. Pinch e Bijker (2003) consideram que os historiadores descrevem problemas específicos, raramente mostrando interesse em generalizar às instâncias históricas, dificultando a compreensão de padrões gerais que colaborassem com a construção de uma teoria sobre a tecnologia. A história se dedicou, quase que totalmente, na divulgação dos êxitos de um artefato em evidência do que em estudos posteriores das influências dele ou do que em estudos sobre inovações tecnológicas fracassadas.
Esta visão linear sobre o