Sociologia

Uma mudança social, econômica e política de grande magnitude é denominada revolução. A revolução pode ser caracterizada também como uma mudança violenta da forma de um governo. São exemplos: a revolução agrícola, e a revolução industrial, que afetaram drasticamente a vida da humanidade. Já mudanças parciais são chamadas de reformas sociais. Segundo Karl Marx, o radicalismo de uma revolução está no fato de ela ser realizada pela maioria da sociedade, e ela nunca parte do zero, sempre nega ou supera alguma situação anterior. Em contra ponto, a reforma procura alterar elementos não essenciais, reparando determinados problemas para garantir a manutenção da situação vigente. A diferença primordial é que as reformas são realizadas por quem se encontra no poder, enquanto a revolução se opõe aos interesses das classes dominantes, pois tem por objetivo eliminar sua hegemonia.
Revolução Inglesa: foi um movimento em que parte dos senhores de terras e comerciantes se insurgiram contra o poder absoluto do rei e de seus associados. Seu objetivo era limitar e condicionar esse poder a determinadas funções, impedindo o controle do comércio e da indústria e a criação de impostos pelo rei sem autorização do Parlamento. O fundamental nesse processo foi a implantação de uma série de direitos que hoje são considerados universais. Mas foi um movimento em um único país e alterou substancialmente a situação apenas em uma sociedade. Só posteriormente teve repercussão maior.
Revolução Americana: foi um marco no século XVIII, mas caracterizou-se como luta contra o colonialismo inglês em que não havia a intenção de alterar profundamente as relações sociais, nem de transformar a propriedade, nem tampouco de abolir a escravidão. Foi considerada uma revolução porque teve grande repercussão, principalmente nos países da América Latina, e seu ideário pregava a liberdade, ou seja, o rompimento dos laços coloniais.
Revolução Francesa: Foi um marco da luta contra qualquer tipo de regime