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Professor Abel Miguel > NATUREZA E LEGITIMIDADE DO PODER
NATUREZA E LEGITIMIDADE DO PODER
2010-03-25 10:28 Neste artigo abordo à natureza do poder político e sua legitimidade nas obras O príncipe de Nicolau Maquiavel; Leviatã de Thomas Hobbes; Segundo Tratado sobre o governo de John Locke, e Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens, Jean-Jacques Rousseau. A obra de Maquiavel (defensor da monarquia) é um manual de como deve agir um príncipe para se manter no poder, sendo que cada principado deve ser administrado de uma forma. Para manter-se no poder o príncipe deve estar disposto a desrespeitar a moral e recorrer à força poder, além de parecer ser mau e até trapacear se for preciso. Thomas Hobbes defende a monarquia absoluta, onde o governante está acima de tudo e de todos, inclusive das leis. Ele analisa hipoteticamente o homem no seu estado natural, o que gera um estado de guerra de todos contra todos, sendo então necessário delegar a um soberano o poder para coibir esse estado de guerra. O soberano representa a vontade dos súditos, o que legitima seu poderEm John Locke há uma defesa a monarquia constitucional, da propriedade privada e uma repulsa ao absolutismo de Hobbes. Ao contrário do seu compatriota, na sociedade civil o governo age em nome do indivíduo (que renunciou seus direitos políticos) e quando ele não o faz, rompe com o povo e pode ser contestado e deposto. Jean-Jacques Rousseau é um dos teóricos da Revolução Francesa, ele se preocupa com a legitimação do poder, afirmando que as leis humanas ou civis são superiores a todas as leis, inclusive as leis naturais. O contrato social é uma associação livre entre os homens inteligentes que desejam viver em sociedade respeitando a vontade da maioria. Nicolau Maquiavel - Nasceu em Florença, na Itália, no ano de 1469, expôs suas idéias sobre