Sociologia Vegeteranismo

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A emergência do vegetarianismo

O Vegetarianismo tem vindo a ganhar cada vez mais adeptos nas Sociedades Modernas. Embora este seja um facto comprovado, já possui um passado com diferentes antecedentes históricos. A rejeição da carne/peixe foi proposta pelo filósofo e matemático grego Pitágoras (580 a.C.). A doutrina de Pitágoras foi baseada na transmigração das almas e na incorporação da preocupação em relação ao ambiente. Em 1558 na Itália e no séc. XIX na Inglaterra, Alemanha e EUA várias teorias estabeleceram relações entre o vegetarianismo e uma vida saudável, o que veio a trazer uma maior adesão.
Todos os movimentos vegetarianos propostos mantiveram as éticas sociais, os direitos dos animais, a anti-dissecação praticada em animais vivos e o pacifismo.
O que é o vegetarianismo? É um estilo de vida que um indivíduo adopta, no qual se abstém de todo o consumo de origem animal. Se a carne é um alimento repleto de simbolismos, a rejeição deliberada da mesma como alimento deve acarretar um simbolismo muito próprio. O simbolismo associado aos alimentos, para além da significância física associada, tem ainda uma vertente espiritual como meio de restabelecer o contacto com a Natureza. Podemos considerar diferentes tipos de vegetarianismo: o Lactovegetarianismo, que embora não se consuma carne, bebe-se leite de origem animal, o Ovovegetarianismo, em que apenas são ingeridos ovos, o Ovolactovegetarianismo que surge como uma combinação destes dois tipos de vegetarianismo, que inclui para além do leite e ovos, a ingestão de mel. O Crudismo utiliza apenas alimentos crus que acreditam que devem ser consumidos conforme a natureza os fornece. Os frugívoros (também designados como frutívoros) alimentam-se exclusivamente de frutos, grãos e sementes, como tomate, banana, manga, abacate e nozes. O Veganismo baseia-se na não ingestão do que seja de origem animal. Para além deste facto, os vegans recusam o uso de roupa e produtos de origem animal. Existem certos

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