sociologia perante a revolução industrial

A Revolução Industrial, ocorrida na Europa no século XVIII, mudou radicalmente a estrutura da sociedade. Homens passaram a ser substituídos por máquinas, que produziam mais e custavam muito menos. Isto fez com que os problemas sociais aumentassem, pois muitas pessoas que antes trabalhavam de forma artesanal, ficaram sem emprego. Eram acostumadas à uma forma mais lenta de vida, no meio rural, trabalhando apenas para sobreviver da terra. Agora passariam a trabalhar muito mais para os empresários, ganhando as vezes menos do que estavam ganhando antes.
A sociologia surgiu no início do século XIX, como uma forma de estudo para analisar o mundo que estava se tornando cada vez menor e mais integrado, as pessoas estavam abrindo os olhos para um mundo diferente, até mesmo menos “ingênuo” e que passava a lucrar com o trabalho que antes era apenas uma forma de se manter vivo produzindo o que comia e consumia.
A sociologia, segundo Eva Maria Lakatos, “estudo científico das relações sociais, das formas de associação, destacando-se os caracteres gerais comuns a todas as classes de fenômenos sociais, fenômenos que se produzem nas relações de grupos entre seres humanos; estuda o homem e o meio humano em suas interações recíprocas.” Em suma, para a mesma, a sociologia é o estudo e o conhecimento objetivo da realidade social.
Ao analisar o filme “Tempos Moderno”, que aborda as relações sociais dos tempos da revolução industrial de uma forma tragicômica, os presidentes das fábricas e grandes empresários sempre queriam mais e mais dos operários, que produzissem de forma absurda. Até mesmo inventaram uma máquina que alimentava os funcionários enquanto trabalhavam, tudo para não parar a produção. Tratando o homem com objeto, de lucro, de teste e de abuso. Levando o mesmo a uma vergonha inimaginável e também a insanidade.
Há um trecho no filme em que o protagonista é preso e o mesmo não queria sair da prisão pois era um lugar em que ele não teria que trabalhar arduamente e se