Sociologia das crises capitalistas

3639 palavras 15 páginas
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Curso de Ciências Sociais
Sociologia Marxista Contemporânea
Robson Rodrigues Fonseca

Sociologia das crises capitalistas

São Paulo
2013
A partir da argumentação do pensador Ernest Mandel, apresento este trabalho que tenta elencar e traduzir a ideia de como se desenvolveu as crises capitalistas ao longo da história, assim como seus desdobramentos. Sabe-se que o capitalismo conheceu marcantes momentos de crises devido, entre outras coisas, à especulação exagerada e a superprodução destoando da procura, que se fez sentir por todo o mundo moderno e contemporâneo. Esse processo, de certo modo, se tornou nevrálgico após a Primeira Guerra Mundial, uma vez que as dificuldades geradas pelo tempo de conflito foram de tal forma consideráveis que abalaram a prática do liberalismo econômico, sendo necessário o apoio dos governos para o estabelecimento da ordem econômica. O próprio pensador István Meszáros – que nesse trabalho busco traçar algumas relações – aponta que a crise de 2008, por exemplo, foi uma continuação e um aprofundamento de uma crise que se iniciou nos anos 70 com a crise do petróleo. E semelhantemente como aconteceu em outras crises modernas, a intervenção estatal foi fundamental. Sendo assim, essa análise se propõe dialogar a teoria dos ciclos econômicos de Mandel com a práxis econômica vivida entre os diversos períodos da história moderna e contemporânea, além das críticas propostas de como se deve interpretar as crises capitalistas e como essa teoria dos ciclos está estruturada em O Capital de Karl Marx. Soma-se ainda um diálogo que tem a pretensão de relacionar as teorias propostas por Mandel com Meszáros. Primeiramente é fundamental destacar que Mandel faz uma série de críticas sobre as interpretações que se têm sobre as crises capitalistas e a maneira de como é feita a interpretação segundo a qual, o desenvolvimento de O Capital busca em grande

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