sociologia da infancia

2749 palavras 11 páginas
ansgressão. Invenção. Reconhecimento. Diversidade. Construção alternativa. Identidade.

Expressões que as autoras e o autor da obra Sociologia da Infância no Brasil destacam em seus textos para dimensionar os estudos da infância como campo de pesquisa e área de conhecimento. Em cinco capítulos, o livro, lançado no segundo semestre de 2011, provoca inquietações nos seus leitores, à medida que explicita que o ator social criança, constantemente excluído e silenciado, ganha espaço e visibilidade nas Ciências Sociais, abandonando a condição de passivo no trato e na relação com a cultura e a sociedade.

Os objetivos da obra destacam duas temáticas principais: a oposição firme ao conceito de criança assentado no adultocentrismo pautado na visão europeia de criança e infância; e a explicitação das especificidades e das diversidades das crianças brasileiras. A construção do volume apresenta diálogo intergeracional e de múltiplas experiências: autoras e autor partem de particularidades de cada trajeto acadêmico e apresentam a diversidade de saberes que envolvem a temática. Identificam e pautam o campo da Sociologia da Infância (SI), apontando para as Ciências Sociais a premência da devida atenção às crianças pequenas, a suas produções, a suas formas de ver, entender e relacionar-se no mundo como legítimas expressões do pensamento, da cultura e da ação humana.

A obra é caracterizada pelo rompimento com as perspectivas tradicionais de compreender a infância ou as crianças. Não se constitui num manual de SI ou em palavra final ao debate: prevê a necessidade de um novo paradigma, no que se refere à construção social da infância. Convida-nos, como fará também, no capítulo 1, Anete Abramowicz, à invenção.

Transgressão é o desafio colocado logo na introdução pelas organizadoras da obra. Se o pressuposto é que as crianças pensam e imaginam, é porque são seres com agência1 desde seu ingresso no mundo. Suas perspectivas, criações, interpretações, enfim, o exercício de

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