Sociedade

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Do ponto de vista físico-químico, a cor é um fenómeno que resulta da interação da radiação eletromagnética na zona do visível com a matéria. O homem é capaz de ver nesse intervalo de valores de comprimento de onda a que correspondem diferentes cores, entre o violeta e o vermelho, num contínuo como o arco-íris, e cuja mistura constitui a luz branca. A cor de um objeto resulta assim, de um modo simplificado, da absorção seletiva de luz a alguns valores de comprimento de onda, refletindo o objeto os restantes. Por exemplo, a cor verde das folhas das plantas deve-se à absorção de radiação pelas moléculas de clorofila nas regiões do vermelho e do azul do espectro do visível, sendo a luz verde refletida. Um material que absorve todos os comprimentos de onda da luz visível é preto enquanto outro que não absorve nenhum é branco.
A diversidade de cores e tonalidades fascinou o Homem desde sempre, sem exceção para os nossos primeiros antepassados. Efetivamente, a datação de pinturas da gruta de Chauvet-Pont d’Arc apontam a sua execução para cerca de 30 mil anos a.C., revelando que alguns artistas da fase inicial do Paleolítico Superior já faziam pinturas parietais de excelente qualidade. Mas a pintura não foi o único modo que o homem encontrou de reproduzir a natureza. A utilização de corantes naturais para colorir, nomeadamente têxteis, é possivelmente tão antiga quanto o uso de pigmentos nas pinturas rupestres. Também do Paleolítico Superior existem evidências da produção de têxteis, como a representação da saia envergada pela Vénus de Lespugne, datada de cerca de 20 mil anos a.C., ou de pedaços de corda encontrados nas grutas de Lascaux e que se pensa serem de 15000 a.C.. Porém, o primeiro registo de têxteis corados surge nos achados arqueológicos de Çatal Hüyük, na Anatólia, de cerca de 6700 a.C. Infelizmente, os substratos nos quais os corantes naturais foram geralmente usados – as fibras têxteis – e as próprias moléculas de corante são menos estáveis à ação da luz,

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