sociedade

1660 palavras 7 páginas
undo dos escravos se resumia ao trabalho, único, estafante e obrigatório. No entanto, havia os que possuíam alguma habilidade, ou a adquiriam e eram os escravos urbanos, mais bem tratados. É interessante salientar que, diante da mão de obra escrava, tornou-se uma efetiva desonra uma pessoa livre trabalhar, principalmente em funções mais modestas. Entretanto, os escravos que trabalhavam nas regiões rurais se constituíam na maioria.
As condições de se conseguir uma alforria eram remotas e o poder, autoridade e crueldade dos seus proprietários desconheciam limites. A jornada de trabalho era extensa a qual se iniciava antes do nascer do sol e terminava às onze da noite, nas épocas de colheitas. Havia ainda os que se tornavam escravos domésticos. Eram escolhidos conforme sua aparência e eram bem vestidos.
Esse é o universo das mucamas, pajens, amas-de-leite, amas-secas, cozinheiras, cocheiros, lavadeiras, copeiros e garotos de recado. No entanto, esses cativos representavam uma minoria e não raro distanciavam- se dos demais. Uma velha ladainha dizia: Negro no eito vira copeiro, não óia mais pra seu parceiro. (MOURA, 1996, p.12)
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Outro fato digno de descrição era a desproporção entre homens e mulheres escravos. Este fato dificultava os casamentos entre eles, sendo as uniões pouco toleradas pelos senhores. No entanto, em 1869 foi criada uma lei que proibia que o marido fosse separado da mulher e dos filhos com idade inferior a quinze anos. O escravo era considerado um patrimônio, uma demonstração de ostentação. Perder um escravo significa um prejuízo de grandes proporções. Em 1863 funcionava no Rio de Janeiro a Cia. Mútua de Seguro de Vida dos Escravos, que se incumbia do ressarcimento, ao senhor, dos prejuízos causados por alguma eventual perda. Nos conventos havia escravos e Nóbrega, em carta ao Rei, pedia escravos.
Macedo descreve: “Os conventos, a Sociedade de Jesus, frades e padres individualmente possuíam escravos, por mais difícil que seja entender

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