A sociedade moderna é definida pelo desligamento da organização sob a ação divina ou essência nacional, ela também excluiu todo o finalismo do espírito religioso, mas não o fim da história, que é uma pré-história seguida por um período de progresso e triunfo do Espírito. Na modernidade, Deus é substituído pela ciência e a religião fica apenas na vida particular. É necessário também garantir que a atividade intelectual seja protegida da política e religião, bem como que a corrupção e o nepotismo sejam evitados pelas leis. Na racionalização, estreitamente ligada à modernização, a razão comanda não apenas a ciência, mas também o governo. Uma das ideias mais fortes da racionalização atribuía a mesma a destruição de costumes chamados tradicionais, afirmando que o agente da modernização era a própria razão. Mas essa ideia não corresponde a real modernização sofrida pelos países europeus, o Ocidente viveu e pensou a modernidade como uma revolução, fazendo tábua rasa das crenças e formas de organizações sociais e políticas sem base científica. Acreditava-se que fazendo tábua rasa do passado, os seres humanos se libertariam das desigualdades transmitidas, dos medos irracionais e da ignorância. Jean Jaques Rousseau pertence à filosofia iluminista de que o indivíduo só está submetido às leis naturais. Um dos objetivos dos filósofos do Iluminismo no século XVIII era mostrar que a ideia de modernidade não somente aumentaria as obrigações do ser humano, mas que a substituição da religião pela vida de acordo com a natureza levaria ao prazer, que corresponde à ordem do mundo. Locke rejeitou o dualismo cartesiano, que dava lugar central a ideia de Deus e criou um pensamento sem transcendente, desligado de Deus, definindo que a natureza se imprime no homem pelos desejos e felicidades na aceitação da lei natural ou pela infelicidade do castigo dos que não a seguem. Essa ideia de que o bem proporciona o prazer acabou sendo contestada e acaba-se admitindo que o que liga a razão e