Sociedade dos poetas mortos

O filme narra um drama que se desenrola no final dos anos 50 em uma tradicional escola preparatória chamada Academia Welton, um modelo de escola marcado por concepções e tradicionalismo, onde a escola estava preocupada em ensinar e não em fazer o aluno aprender a pensar. O livre pensar era proibido. O sistema escolar parece muito com o regime militar, o diretor sempre enfatizando os cem anos da instituição com o ensino apoiado em princípios como: tradição, honra, disciplina e excelência. Sabemos que na época havia uma hierarquia que não devia se desobedecida, até na escola havia punição física para os desobedientes, com o consentimento dos pais e da sociedade. Os alunos seguiam carreiras planejadas pelos pais e nessas carreiras não tinham espaços para a arte. Isso fica bem marcado numa cena em que o aluno Neil não conseguiu contestar o pai, que exige a retirada de suas atividades como redator do anuário escolar.

Com a chegada do professor Keating ao internato, as estruturas da instituição se modificaram, embora ex-aluno da Welton School e sendo conhecedor da tradição do colégio, Keating dava aulas em um estilo dito revolucionário, começando quando contou ao alunos que na juventude fazia parte de um grupo de rapazes que se encontravam às escondidas para expor sua criatividade e se divertirem, o nome do grupo era “A Sociedade dos Poetas Mortos”. Alguns alunos ao conhecerem essa história resolvem fazer o mesmo, o professor inovou suas aulas com irreverência e animação conquistando-os cada vez mas e valorizando a criatividade de cada um, influenciando-os a pensarem por si mesmos e não irem pela cabeça dos outros então surgiram os seus “discípulos” pois ele tem um ideal pedagógico completamente novo. Em suas palavras vemos a manifestação do ideário “Carpe Diem”, mas logo os seus métodos de incentivar os alunos a pensar por si mesmo cria um choque com a ortodoxa direção da escola, principalmente quando ele fala a seus alunos sobre a Sociedade dos Poetas Mortos.