SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA E AS NOVAS FORMAS DE CONSTRUÇÃO DO SABER: A PROPOSTA DA EDUCAÇÃO ESTÉTICA.

Charlene Gomes
Isabela Gomes
Júnia Alves
Wellington Luís

SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA E AS NOVAS FORMAS
DE CONSTRUÇÃO DO SABER:

A PROPOSTA DA EDUCAÇÃO ESTÉTICA.

Belo Horizonte
2013
SUMÁRIO

SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA E AS NOVAS FORMAS DE CONSTRUÇÃO DO SABER: A PROPOSTA DA EDUCAÇÃO ESTÉTICA.

RESUMO Este trabalho tem como objetivo, por um lado, esboçar um breve histórico sobre a construção do saber, entendido aqui, não somente como o saber formal e acadêmico, mas, também, o “saber de si”. Passaremos ao longo das transformações pelas quais a organização social vem passando desde a modernidade até chegar aos dias atuais. Para tanto, nos orientaremos pela proposta teórica da Michel Foucault e de Gilles Deleuze. Por outro lado, buscaremos uma interlocução com as elaborações de Lev Vygotsky, Friedrich Schiller e Rudolf Steiner, que, embora em contextos sociais distintos, alcançaram percepções bastante afins no que se refere à construção de outro tipo de saber, proveniente da interação do sujeito com sua própria sensibilidade e subjetividade, e que poderia ser fomentado e desenvolvido a partir do que denominaram Educação Estética.

PALAVRAS CHAVE
Sociedade disciplinar, Sociedade de Controle, Escola, Educação Estética, Saber, Subjetividade.

INTRODUÇÃO Partindo daquilo aquilo que Foucault (1987) descreve como sociedade disciplinar até o que Deleuze (1992) convencionou chamar, sociedade de controle, característica dos dias que correm, tentaremos apontar aquilo que foi, e tem sido mais marcante em cada um desses momentos. Elegemos preponderantemente o eixo escola/construção de saber, tendo em vista a vastidão e complexidade do tema, e sem perder de vista que, o que se aplica a esta esfera específica da organização social pode ser estendido para uma compreensão mais ampla da mesma. Segundo Alfredo Veiga-Neto (2003,p. 108), foi Foucault (1987) quem mostrou pela primeira vez que, “antes