Sociedade ateniense

A Sociedade Ateniense 1- A população de Atenas
A polis grega manteve o seu sentido político através de leis exclusivas. Não existira nada pior para um cidadão de Atenas do que a perda dos seus direitos de cidadão, o corpo de cidadãos não ultrapassava as 50 mil pessoas. Algo bem característico e marcante dos cidadãos de Atenas, acontecia quando viajavam para além dos limites da sua própria polis, eram imediatamente privados dos seus direitos políticos e, com frequência, para sua proteção e bem-estar, dependiam das decisões baseadas nos costumes que nas leis.
O povo como um todo, ou melhor, seu corpo de cidadãos era conhecido como Demos. Para se tornar um cidadão de Atenas, era preciso se enquadrar em algumas exigências: o sexo masculino, pai e mãe atenienses tornaram-se as primeiras, outra condição era a inscrição aos dezoito anos no registro do dêmos hereditário do pai. Assim, indiferentemente de sua condição, todos os homens e mulheres que não tivessem pai e mães atenienses eram excluídos da cidadania. A riqueza determinava o papel militar do cidadão. Na Grécia antiga o poder político caminhava junto com a função militar. 2- Família e Parentes
As famílias na Grécia antiga eram formadas pelos pais e um baixo número de filhos, os gregos não tinham uma palavra especifica para representar a família, a palavra mais próxima era oikos (“casa”). As famílias atenienses muito conservadoras, distavam-se muito das espartanas, que eram inovadoras. A riqueza permanecia sempre em família. E era repassada de geração em geração, sendo que a reputação de um ateniense dependia do parentesco. 3- Legitimidade e propriedade
A posição social e a influência política dos atenienses eram baseadas na posse de terras, sendo que só poderiam possuir terras cidadãos atenienses do sexo masculino. Estas eram transmitidas de pai para filho ou para o parente mais próximo desde que fosse homem. A propriedade era repassada através de testamentos, e não havia a possibilidade de excluir