Socialismo Utópico

ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DA URI – CAMPUS DE ERECHIM

SOCIALISMO UTÓPICO

MARINA CARLA KORNOWSKI
CAROLINE MAZUREK PAVAN

PROF. MARCOS JOVINO ASTURIAN

ERECHIM, 25 DE SETEMBRO DE 2013

INTRODUÇÃO

O socialismo, desde o seu surgimento, pregava uma sociedade sem classes, na qual não deveriam existir privilégios. Os teóricos que passaram a estudar, defender e difundir o socialismo foram divididos em dois grupos: os socialistas científicos e os socialistas utópicos, dos quais apenas o segundo será discutido e desenvolvido durante esse trabalho. O projeto político defendido pelos socialistas utópicos propõe: uma sociedade plena, com transparência e liberdade. Na raiz da posição utópica há uma atitude de revolta ao que está estabelecido.

Socialismo Utópico
O termo ‘’utopia’’ é usado para designar toda filosofia defensora da igualdade social, onde era pregado um modelo idealizado, entretanto não apresentaram propostas ou soluções consideradas próximas da aplicação prática. Portanto, o socialismo utópico foi a primeira corrente filosófica socialista, que teve início no começo do século XIX, na França, entre as guerras napoleônicas e as revoluções de 1848. Defendiam que, tudo o que era produzido pela humanidade deve justificar sua existência, ou seja, demonstrar sua utilidade ou então ser combatida até que deixasse de existir.
Seus principais representantes, chamados de socialistas utópicos, eram Saint-Simon, Robert Owen e Charles Fourier. Estes, influenciados pelas ideias iluministas de Jean-Jacques Rousseau, acreditavam na possibilidade de existência de uma sociedade igualitária, que vivesse em harmonia e buscasse interesses em comum. Atacavam os grandes proprietários, mas tinham, em geral, muita estima pelos pequenos, acreditando ser possível haver um acordo entre as classes sociais.
Por meio da cooperação, do prazer, e da liberdade de escolha, a sociedade criaria um estágio de comunhão