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Gabriela A primeira de muitas outras primeiras. Condicionados pela beleza pura da nossa infância, perambulamos de mãos dadas para um futuro sofrimento, caminhamos cada vez mais para o sadismo duplo. Um sorriso resplandecente, uma fisionomia psicótica que me deixava enlouquecido cada vez que seus finos e doces lábios encostavam aos meus.

Uma menina com problemas familiares e emocionais, perdeu sua mãe quando era apenas um bebê, se ergueu com os fragmentos que a vida deixara, mas mesmo assim tenta encontrar algo que satisfaça a sua solidão, a carência e o vazio no coração. Fui um grande significado na parte mais difícil da sua juventude, fiquei admirado quando ela saiu de outro estado para me reencontrar. Sim!Ela foi a primeira que me amou de verdade.

Renata

O primeiro amor é inesquecível admito! Mas na minha juventude fiz de tudo para esquece-la, foram os cinco anos mais dolorosos da minha vida, ela não era a menina mais bonita da classe, todavia a beleza é subjetiva e ela era uma verdadeira princesa para mim, namoramos no último ano do ensino fundamental e eu morria gradualmente quando passávamos de ano.

A física me ensinou que suas leis se aplicam tanto na natureza quanto a nossa vida social, “para toda ação existe uma reação”. O meu fingimento em amar a Gabriela me condicionou a sofrer de amor por Renata, foi algo tão estranho e difícil, porque eu me encontrava com ela diariamente durante quatro anos. Acho que quando duas energias estão longes mesmo elas sendo opostas a distância é a melhor maneira de modifica-las para nunca se encontrarem.