Sociais
O que o etnógrafo descreve não é exatamente a cultura que ele analisa, por exemplo, a cultura berbere descrita por Geertz não é a cultura em si, não pode ser, pois a visão do antropólogo nunca pode passar exatamente a visão do nativo, logo essa descrição é apenas uma interpretação da determinada cultura.
- A subjetividade do antropólogo é levada em conta
- Geertz busca o dialogo entre a teoria nativa e a teoria antropológica.
- A partir da descrição densa o antropólogo anota o significado das ações para os atores-> que lugar esse conhecimento tem para o nativo? (especificação)
Essa descrição explica a “conduta humana” -> a partir da especificação se demonstra o q essa situação demonstra dentro dessa sociedade
- cultura é parte integrante do homem, não é um anexo
O papel do antropólogo é comparado por geertz ao papel do tradutor: a cultura do outro é como um “texto”, que ele irá traduzir. É impossível traduzir literalmente, procura-se traduzir mantendo o sentido mais próximo possível, faz o máximo para a “aproximar” o mundo do outro do seu mundo: Procura-se então criar uma conexões desse outro mundo com o seu mundo.
- Lugar marginal do antropólogo: sai do seu mundo mas também não esta inserido no mundo do outro