Sobre a rio+20: pontos negativos

Baderna insustentável

Para receber a Rio+20 e evitar o colapso na cidade, o Rio decretou feriado de três dias. O esforço foi válido, mas a turma que pensa que liberdade é fechar ruas na hora quem bem entende não cooperou. O ponto mais baixo dos protestos desorganizados foi o vandalismo que destruiu o estande da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), no Píer Mauá. Como se viu, não eram exatamente agricultores os manifestantes.

Ele veio

Mahmoud Ahmadinejad não deveria competir em uma lista de convidados indesejados. Mas ainda assim há quem dê ouvidos ao ditador iraniano. Falando em "compaixão", o presidente que odeia judeus, mulheres e jornalistas aproveitou a Rio+20 para tentar uma aproximação com os Brics. Felizmente, não conseguiu audiência com a presidente Dilma Rousseff. Mas houve quem o acolhesse: um fã clube brasileiro tomou café da manhã com Ahmadinejad. E gostou.

Ele não veio

Houve quem esparasse por uma aparição surpresa de Barack Obama - que nunca chegou a confirmar presença. O presidente americano preferiu dedicar-se à árdua campanha pela reeleição, deixando, assim, de atrair outros convidados de peso, como Angela Merkel e David Cameron. A presença americana não passou totalmente em branco porque a secretária de estado Hillary Clinton, em uma passagem relâmpago de menos de 20 horas, decidiu enfrentar o Vaticano e levantou a voz contra a exclusão dos direitos reprodutivos das mulheres no documento final da Rio+20.

Direitos das Mulheres

O Vaticano venceu, e o texto final da Rio+20, no país presidido por uma mulher, deixou de fora os direitos reprodutivos da mulher - que, no entender dos países que apoiaram a igreja, abriria possibilidade de legalização do aborto. A ministra Izabella Teixeira explicou que a saída encontrada pelo Brasil, diante do impasse, foi suprimir este trecho do documento. Mas a sensação de que a igualdade de gênero sofreu uma perda foi inevitável.

Economia Verde

Antes da Rio+20, uma das expressões mais