Sobre se permitir...

Sobre se permitir...
Ei, vem cá, deita aqui na cama. Aproxime-se de mim, deixa eu enrolar as minhas pernas na suas, deixa eu emaranhar meus braços no seu corpo, deixa eu encostar a boca no seu pescoço e suspirar sentindo o seu cheiro. Deixa, vai?! Deixa eu desenhar o contorno da sua boca com os meus dedos, deixa eu te abraçar e não soltar nunca mais. Deixa eu ficar para o café da manhã, quem sabe um café preto e uma torrada? A gente pode comer na cama mesmo, ou se comer na cama, você decide. Se você deixar, eu vou ficar aqui, vou entrar na sua vida e fazer você feliz. Não prometo amor eterno, não prometo paz o tempo todo, não prometo não ter crises de TPM. Mas eu prometo te amar até o dia que isso ainda for reciproco, prometo não ser orgulhosa e te procurar para fazer as pazes depois das brigas, prometo comer chocolate para aliviar as crises e te chamar pra comer comigo. Olha, se você permitir, eu vou estar ao seu lado quando você ganhar aquela promoção, ou quando você precisar de um abraço porque está triste. Posso deitar no seu peito e fazer desenhos imaginários nele enquanto você me conta como foi o seu dia, posso começar a beijar todo o seu corpo quando você estiver estressado, posso tentar te fazer uma massagem, você sabe que eu não sou boa nisso, mas eu posso tentar por você.
Vou querer te beijar sempre que te ver, vou querer andar de mãos dadas, porque eu adoro o calor que ela transmite para a minha, vou querer te fazer rir quando você precisar, te repreender quando você merecer, mas não se assuste, vou fazer isso e muito mais porque eu me preocupo com você, porque a minha vida é boa, mas com você ela tem um “quê” a mais.
Então, você deixar?! Ah, deixa, vai.