Sobre Florestan Fernandes
Nasceu em São Paulo, filho de empregada doméstica e vivenciou de perto a discriminação racial na medida em que sua mãe era humilhada pela patroa. Florestan começou a trabalhar muito cedo mas conseguiu encontrar tempo para fazer ciências sociais na USP, especialmente na FFCL e que hoje se chama FFLCH. Queria fazer química, porém escolheu ciências sociais porque era o único curso que não precisaria ficar o dia todo na faculdade. Vida na universidade: formação acadêmica
Florestan teve muita dificuldade quanto à adaptação lingüística. Não entendia francês, língua nas quais as disciplinas eram ministradas à época na FFCL. O ambiente universitário era extremamente elitizado e não proporcionava bom convívio ao filho de empregada doméstica. Logo quando entrou na faculdade como professor, dedicou-se ao estudo de métodos sociológicos na busca de soluções para problemas científicos. A partir daí adquiriu familiaridade com o método funcionalista, especialmente provido de Durkheim (cujas bases foram lançadas em três livros, como As formas elementares da vida religiosa, As regras do método sociológico e A divisão do trabalho social).
- Contextualização do campo acadêmico, tal como foi abordado nas primeiras aulas da disciplina. Citação dos teóricos uspianos, como O. Ianni, G. Cohn, F. Weffort, M. Lowy, Paul Singer, FHC, entre outros.
Trajetória e influências: de sociólogo a socialista
Neutralidade científica (Durkheim e Weber, funcionalismo) debate com G. Freyre (sobre a questão do negro e da escravidão) exploração e capitalismo no Brasil ("ponto de vista dos oprimidos", fim da neutralidade científica ou axiológica para tratar de questões sociais como um homem de esquerda).
- Trajetória está presente também no livro estudado
Mas o interessante é que nessa última fase Florestan soube retomar o instrumental teórico que desenvolveu na sua primeira fase, mas agora não para se voltar a discussões teóricas e sim para "entender" o Brasil e,