Soap

Pela definição do W3C (Word Web Wide Consortium) Web Services são aplicações autocontidas, que possuem interface baseadas em XML e que descrevem uma coleção de operações acessíveis através de rede, independentemente da tecnologia usada na implementação do serviço [W3C, 2004].
No ano de 2000, o W3C aceitou uma subordinação para o SOAP (Simple Object Access Protocol). Esta especificação formalizava um formato de mensagem em XML que poderia ser utilizado para transmitir informações entre as aplicações distribuídas através do protocolo HTTP.
A arquitetura dos Web Services é constituída pelo Provedor de Serviços, Consumidor de Serviços e o Registro dos Serviços. A interação destes fatores envolve as operações de publicar, pesquisar e fazer a ligação dos serviços. Exemplificando cada um desses fatores separadamente:
Provedor de Serviços: É a entidade que cria os Web Services, que disponibiliza o serviço para ser utilizado. Para que ocorra esse acesso, é necessário descrever o serviço em um formato padrão, de fácil compreensão para quem precise usar esse serviço e publicar as características sobre o serviço em um registro central disponível.
Consumidor de serviços: A utilização de um Web Services é chamada de consumidor de serviços. Este conhece as funções do serviço, que com as características disponibilizadas pelo provedor de serviços, obtém os detalhes, e também pode obter os mecanismos para a ligação com este Web Services.
Registros dos Serviços: É a localização imposta pelo provedor de serviços para que os consumidores dos serviços possam pesquisá-los e encontrá-los. O registro contém a descrição técnica dos serviços e os detalhes da empresa.
A implementação de um Web Service pode ser definida como a de um componente de software. Desta forma, é natural compor novos serviços utilizando serviços pré-existentes. Dentro de um provedor de serviços, diferentes Web Services podem colaborar de forma a apresentar uma interface única para o público ou oferecer serviços