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Conta a história de um burro que foi comprado por seu Major Saulo, dono a fazenda da Tampa. O burro recebeu o nome de Sete-de-Ouros pois já havia tio sete donos e tinha uma marca de ouro feita a ferro por um antigo dono cigano. Sete-de-Ouros já era um burro velho e preferia ficar sozinho. Na fazenda estava em época de levar o gado para a cidade para ser vendido. Quando eles estavam se preparando para sair faltou um cavalo, então Major Saulo decidiu entregar o Sete-de-Ouros para João Manico, para ele ir junto com a boiada. Na saída o tempo estava para chuva, mas só começou a chover na metade do caminho. Francolim, que era secretário de Major Saulo, veio lhe contar que Silvino, um vaqueiro, queria matar Badu, outro vaqueiro, pois Badu havia lhe roubado a mulher. Major Saulo não eu importância e quando eles chegaram no rio ele já estava cheio, mas mesmo assim todos atravessaram sem nenhuma perda. Eles chegaram na cidade e enquanto o bois entravam no trem, os vaqueiros ficaram bebendo e descansando. Na hora de ir embora Major Saulo mandou Francolim ficar cuidando de Silvino, pra que ele não matasse Badu, pois ele iria ficar na cidade. Na hora de ir embora Badu estava bêbado e ficou por último, por isso todos saíram e deixaram Sete-de-Ouros para ele. E quando eles chegaram perto do rio viram que estava alagado e decidiram esperar Badu com Sete-de-Ouros, pois se o burro entrasse na água eles iriam atrás. Havia um passarinho que ficava berrando "João", por isso João Manico achou que era um aviso, então ele e outro vaqueiro voltaram. Quando Sete-de-Ouros chegou, ele entrou na água, e os outros o seguiram, mas a correnteza era muito forte e levou os vaqueiros rio abaixo, o que acabou por matá-los, Badu se agarrou na crina do burro e Francolim em seu rabo. Sete-de-Ouros atravessou e ao chegar do outro lado Francolim soltou seu rabo, e ele foi correndo para a fazendo com Badu dormindo em suas costas.

A VOLTA DO MARIDO PRÓDIGO

É a história de um homem chamado