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Análise da mobilidade de metais em cinzas e carvão de usinas termelétricas da região sul do Brasil

Introdução

Na combustão do carvão na produção de energia elétrica nas termelétricas as cinzas e resíduos de carvão descartados são de 3 a 10 vezes mais enriquecidas de elementos traço em comparação a materiais geológicos comuns. Desta forma, ao se depositar no solo ou rios, lagos e vertentes podem contaminá-los com elementos de alta toxicidade. Por ter pouco valor de mercado e pouca procura, as mesmas tendem a ser armazenadas nas próprias usinas, em silos ou em minas de carvão já vazias, aumentando o risco de contaminação pela proximidade desses locais com ecossistemas da região.
Estas cinzas tendem a enriquecer os elementos inorgânicos, metais e radionuclídeos na sua composição. As cinzas pesadas ficam depositadas na base dos fornos, as cinzas leves são carregadas através da chaminé e podem se depositar sobre o solo próximo à usina, causando a contaminação do mesmo. A quantidade de cinza leve lançada na atmosfera é variável, dependendo do tipo de equipamento utilizado na termoelétrica para retenção do particulado. Estima-se que em usinas antigas a emissão seja de 10% e que nas mais modernas, que operam com equipamentos mais sofisticados, a mesma fique reduzida a 0,5%.
Na combustão do carvão os elementos traço tendem a se concentrar nas pequenas partículas das cinzas leves durante o processo de condensação/volatilização. A volatilização seletiva resulta no seu enriquecimento, enquanto outros decrescem. Este comportamento diferenciado está relacionado à associação geoquímica dos elementos com o carvão e também com a condição de combustão que vai definir a sua capacidade de lixiviar da cinza. A mobilidade dos elementos traço, que é a capacidade que esses elementos possuem para se deslocarem até o solo, também vai depender do pH da cinza, quanto mais ácida for a cinza mais facilmente os elementos serão extraídos, acarretando a poluição do solo e contaminação de

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