Smith como institucionalista

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Economia Política I
Smith como institucionalista
O renascimento contemporâneo do pensamento institucionalista permitiu que o terceiro componente do pensamento smithiano fosse redescoberto e revalorizado após aproximadamente duzentos anos sendo negligenciado. Tais fundamentos institucionalista estão presentes em duas obras de Smith que precedem a “Riqueza das Nações”. Essas obras são “Teoria dos Sentimentos Morais” e “Lições sobre Jurisprudência”. O institucionalismo aparece como uma abordagem filosófica de Smith que veio a ser obscurecida com a teoria da “Mão Invisível”.
As teorias atribuídas a Smith pelas ortodoxias são reconsideradas através de uma análise e interpretação institucionalista. Como exemplo os autores citam a tese de que o mecanismo de mercado é necessário e suficiente para garantir a coesão social e diz que ela empobrece o pensamento smithano visto que Smith concebe o mercado como sendo um conjunto de instituições. Smith também considera duas esferas da ação humana que desempenham um papel muito importante na construção da harmonia social: as regras morais e as leis.
Os autores julgam como distorcida a interpretação que entende Smith como um teórico do “homo economicus” e que define o agente social como autônomo, racional e autointeressado. Smith teria um conceito de homem dotado de selves e sentimentos diversos e contraditórios. Os sentimentos do homem são divididos no texto entre egoísmo e altruísmo. Os sentimentos considerados egoístas seriam: o desejo de melhorar a própria condição de vida; o desejo de consideração social; o desejo de admiração alheia; o desejo de acumular propriedades e riquezas; o desejo de poder e capacidade de dominação; o desejo de poupar esforços. Entretanto todos os sentimentos geram suas respectivas externalidades e assim acabam contribuindo para obstruir o funcionamento do mecanismo de mercado. Como um rápido exemplo podemos citar o desejo de

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