SITUAÇÃO SÓCIO ECONOMICA DA CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE
Conservação da Biodiversidade
Economia e Biodiversidade
As características ambientais dos territórios mediatizam a quantidade de material, esforço e financiamento requerida para obter determinados productos e, em geral, benefício económico (agricultura, mineração, etc.). Tal aponta para a existência de padrões espaciais adequados de uso do solo que estão associados a padrões ambientais.
Se de alguma forma é possível capturar tais padrões sócioeconómicos, as suas principais componentes e relações ver-se-ão reflectidas nas características do emprego, sectores económicos e usos do solo mais relacionados com os productos e serviços ecossistémicos – economias de recursos que são mais favoráveis a uma exploração em particular (na ausência de usos em concorrência de maior rendimento). Os sectores secundário e terciário são menos dependentes das condições ambientais locais, estão mais relacionados com decisões políticas e económicas internacionais, nacionais e regionais – respondem a economias de escala (mão-deobra, infra-estructuras, incentivos, etc.), mostrando padrões espaciais que podem estar em maior ou menor medida desacoplados do meio ambiente. Os padrões espaciais socio-económicos vêemse reflectidos nos mapas de usos do solo, na distribuição dos assentamentos humanos e nos dados estatísticos económicos sectoriais. Especialmente, os mapas de usos do solo, como
Figura. A geografia socio-económica da metaregião transfronteiriça Extremadura-Alentejo possui múltiplas facetas que compoem a realidade territorial. A análise geográfica facilita a sua interrelaçao com os factores ambientais. Na figura, população, usos do solo, variáveis económicas, urbanização e infra-estruturas. modelo da realidade territorial, têm particular capacidade de integrar as características do meio físico (topografia, solos, clima), biológico (vegetação), e socio-económico (pessoas e actividades). Componentes que têm uma