Sistematização da Assistencia de Enfermagem

A caracterização de uma profissão é dada por um corpo de conhecimento específicos que a instrumentaliza, sendo o objetivo da instrumentalização permitir o desempenho com independência, competência e responsabilidade.
Uma grande diversidade de conhecimentos de outras ciências foi trazida para construir o corpo de conhecimentos próprios da enfermagem, com especial participação das áreas de psicologia, sociologia, antropologia, química, física, anatomia, fisiologia e microbiologia. As técnicas de enfermagem obtiveram sua fundamentação científica a partir das ciências naturais (anatomia, microbiologia, fisiologia e patologia) e das ciências sociais.
A prática era desenvolvida de forma fragmentada, com a concepção separada da execução. Observava-se que o trabalho em equipe não se concretizava, surgindo questionamentos quanto as competências do enfermeiro e suas responsabilidades por não atuarem no cuidado do paciente. Essa problemática levou o reflexão sobre a elaboração de princípios científicos que fundamentassem as ações de enfermagem. Na primeira metade do século havia a busca em outras áreas do conhecimento para construir o próprio saber de enfermagem e posteriormente buscou-se a criação de conhecimentos próprios a sua área de atuação.
A nova concepção da prática de enfermagem abrange as esferas do processo do cuidar e não somente da aplicação de processos técnicos. O princípio científico constitui um Instrumento Básico de Enfermagem, pois aplica-se tanto em ações expressivas como instrumentais.
Estudos vem sendo desenvolvidos com o objetivo de definir diagnóstico de Enfermagem. Em 1982 formalizou-se a North American Nurses Diagnosis Association – NANDA, propondo, a partir dos diagnósticos de enfermagem, a formulação de uma terminologia única para o saber do enfermeiro no desenvolvimento de suas atividades assistenciais. Espera-se o desenvolvimento de princípios científicos específicos a partir dos diagnósticos, formando um corpo de conhecimentos próprios que