Sistemas embarcados
A indústria eletrônica tem crescido nos últimos anos a uma taxa impressionante e um dos principais motivos para tal crescimento é a incorporação de sistemas eletrônicos numa grande variedade de produtos tais como automóveis, eletrodomésticos e equipamentos de comunicação pessoal. Sistemas de computação estão presentes em todo lugar e não é surpresa que anualmente são produzidos milhões de sistemas destinados a computadores pessoais (desktop), estações de trabalho, servidores e computadores de grande porte. O que pode surpreender, no entanto, é que bilhões de sistemas são produzidos anualmente para as mais diferentes propostas; tais sistemas estão embutidos em equipamentos eletrônicos maiores e executam repetidamente uma função específica de forma transparente para o usuário do equipamento. Como resultados da introdução de sistemas eletrônicos em aplicações tradicionais têm produtos mais eficientes, de melhor qualidade e mais baratos. Dentre os componentes eletrônicos mais utilizados temos os componentes digitais que permitem algum tipo de computação tais como microprocessadores e microcontroladores.
A maioria das funções dos sistemas eletrônicos atuais, em geral, envolve algum tipo de computação e controle e são realizadas por componentes digitais. Atualmente é uma tendência que sinais analógicos sejam processados como sinais digitais, de forma que componentes para processamento digital são dominantes nos sistemas eletrônicos e terão o principal enfoque deste texto.
Segundo De Micheli existem três classes básicas de sistemas digitais: emulação e sistemas de prototipação, sistemas de computação de propósito geral e sistemas embarcados (embedded systems). Sistemas de emulação e prototipação são baseados em tecnologias de hardware reprogramáveis, onde o hardware pode ser reconfigurado pela utilização de ferramentas de síntese. Tais sistemas requerem usuários especialistas e são utilizados para a validação de sistemas digitais.
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