Sistemas Abertos

Controle Estatístico do Processo

Introdução O Controle Estatístico do Processo é uma ferramenta que envolve a coleta, a organização e a interpretação de dados para o controle de um processo durante uma produção de produtos. Utilizando esta técnica estatística, é possível controlar e evitar futuros retrabalhos, objetivando a redução de custos e o aumento da qualidade. Uma de suas vantagens é poder ser aplicado a qualquer tipo de processo, construindo assim um ambiente onde todos desejam melhoria contínua de qualidade e permitir que ações corretivas possam ser tomadas mais cedo no processo de produção. O CEP surgiu em meados da década de 1920 como gráficos de controle realizados por Walter Shewhart, um estatístico da Bell Laboratories que estudou a aleatoriedade dos processos industriais. O norte-americano desenvolveu um sistema que permitiu aos trabalhadores determinar se a variabilidade de um processo era realmente aleatória ou devia-se a causas especiais. Considerado o pai do Controle Estatístico da Qualidade, Shewhart desenvolveu o método PDCA (Plan / Do / Act / Check) na década de 1930 que também se baseava no controle de processos. Antes deste ciclo, as organizações gerenciavam suas atividades como se elas houvessem identificado pontos de início e de fim no processo. O PDCA utiliza um modelo circular para enfatizar a necessidade de melhoria contínua. Após 1944, a Europa e o Japão começaram a utilizar o CEP devido à produção em grande escala, sendo uma ferramenta eficiente, segura e prática para detectar os problemas ocorridos no processo produtivo. O trabalho pioneiro de Shewhart em Controle Estatístico de Processo influenciou fortemente a W. Edwards Deming e a J.M. Juran. A partir de 1954, com os seminários do engenheiro americano Juran a respeito da CEP, os japoneses começaram a perceber que o controle da qualidade dependia muito de fatores humanos e culturais. A partir dessa percepção, foi desenvolvido um método