Sistema límbico

INTRODUÇÃO
A emoção é dividida em dois componentes: um central, subjetivo, e um periférico, que é a maneira como ela é expressa, próprio de cada emoção e de cada espécie, que envolve padrões de atividade motora, somática e visceral.
Acreditava-se que os fenômenos emocionais dependiam de todo o cérebro. Porém, sabe-se atualmente que as emoções estão relacionadas com áreas específicas do cérebro, como o hipotálamo, a área pré-frontal e o sistema límbico. Essas áreas também relacionam-se com os processos motivacionais primários (estados de desejo essenciais à sobrevivência da espécie ou do indivíduo, tais como fome, sede e sexo). No entanto, essas áreas também controlam o sistema nervoso autônomo, essencial na expressão das emoções.

TRONCO ENCEFÁLICO
Em estados emocionais, ocorre no tronco encefálico a ativação dos diversos núcleos de nervos cranianos, viscerais e somáticos, e de centros viscerais, como o respiratório e o vasomotor, por impulsos de origem diencefálica ou telencefálica, o que gera manifestações emocionais, como o choro, as alterações fisionômicas, a sudorese, a salivação, aumento do ritmo cardíaco, etc.
As vias descendentes que atravessam ou se originam no tronco encefálico ativam os neurônios da medula espinal, gerando manifestações periféricas dos fenômenos emocionais, tanto pelos nervos espinhais quanto pelos sistemas nervoso simpático ou parassimpático sacral. O tronco encefálico é basicamente um efetuador na expressão das emoções. No entanto, a sua substância cinzenta da formação reticular também atua regulando o comportamento agressivo.
Sua importância também relaciona-se as fibras monoaminérgicas do sistema nervoso central, sobretudo as serotoninérgicas, noradrenérgicas e dopaminérgicas, que exercem ação moduladora sobre os neurônios e circuitos nervosos em áreas encefálicas relacionadas com a emoção.

HIPOTÁLAMO
A importância do hipotálamo no sistema límbico foi evidenciada por Hess, por meio de experimentos que demonstraram que