Sistema de posicionamento global
O GPS nada mais é do que um sistema capaz de fornecer informações sobre a localização de pontos. Por meio de satélites, o mesmo pode dar as coordenadas exatas de onde uma pessoa, por exemplo, se encontra em qualquer parte do mundo.
Alguns confundem o sistema GPS com o aparelho receptor móvel do sistema, que também é popularmente chamado de GPS. Podemos dizer que a história do sistema se iniciou em 1957, ano em que a União Soviética lançou o primeiro satélite artificial da história, fato que deu início aos primeiros estudos sobre o uso de satélites na localização de pontos sobre a superfície terrestre.
O sistema foi desenvolvido e é controlado pelo Departamento de Defesa dos EUA. Existem em órbita 28 satélites, sendo que são 4 sobressalentes em 6 planos orbitais (observe na figura), permitindo que a todo momento 6 a 8 satélites estejam disponíveis para cada receptor em todo o globo.
O GPS, basicamente, funciona com uma constelação de 24 satélites (NAVSTAR) que orbitam a terra duas vezes por dia, emitindo sinais de rádio a uma dada frequência para receptores localizados na terra, que podem ser até portáteis (como um “palm”).
Cada satélite, identificado por um código pseudo-randômico (“aparentemente aleatório”) de 1 a 32, emite um sinal que contém o código CA (geral), o código P (de precisão) e uma informação de status (dia, hora, mês) que são recebidos pelo receptor, embora os receptores de uso civil recebam apenas o código CA emitido em uma frequência enquanto que os receptores militares recebem cada código emitido em duas frequências garantindo maior precisão.
O que, aliás, junto com a interferência proposital inserida pelo DoD na transmissão para aparelhos civis (Selective Availability – Disponibilidade Seletiva) e o atraso causado pelos elétrons livres presentes na ionosfera (comum a qualquer transmissão de rádio) na transmissão do sinal, fazem com que a precisão dos dados seja ainda menor para uso civil.
Já para