Sinterização - misturas

1. Introdução

O objetivo deste trabalho é estudar o processo de mistura, que correspondem a uma parte muito importante no processo de sinterização, onde dois ou mais pós são intimamente misturados, analisando-o de uma maneira mais abrangente, para assim complementar o conteúdo abordado na sala de aula, mostrando cada etapa e detalhes do processo. Palavras-chave: Sinterização, misturas, pó, misturadores.

2. Conceitos Básicos

A operação de mistura como um dos processos da sinterização consiste em homogeneização, ou seja, misturar intimamente as matérias primas (pós-metálicos, elementos de liga e lubrificantes) que irão compor o material sinterizado, de forma a obter uma composição nominal idêntica.

A operação aumenta o contato entre as partículas e o resultado depende do tamanho e da forma destas, considerando que quanto mais uniformes são, tanto maior a possibilidade de obter resultados semelhantes e consistentes.

Por outro lado, partículas maiores ou diferença de escoabilidade apresentam forte tendência a segregar. Esta escoabilidade é afetada pelas seguintes variáveis: forma, tamanho, distribuição granulométrica das partículas, rugosidade superficial, dureza superficial, densidade da partícula, densidade do material, tamanho do lote, proporção dos componentes, fenômenos eletroestáticos e condições de movimentação de material.

3. Composição

A escolha da liga depende das características mecânicas finais desejadas para o produto. Abaixo serão mostrados alguns elemento de liga e lubrificantes.

Os tipos de pó são os seguintes: pó de Ferro Elementar - indicados para peças com densidades baixas (< 6,4 g/cm3), pós de aço tipo pré-ligados - indicados para peças com densidades acima de 6,4g/cm3 e pós de aço pré-difundidos - tem a compressibilidade mais elevada do que os pré-ligados. Alguns elementos de Liga e as características resultantes:
. Carbono - confere maior resistência e maior dureza;
. Cobre - aumenta a dureza e a