Sindrome De Down

CAPITULO II – A EDUCAÇÃO DO PORTADOR DE SINDROME DE DOWN

As crianças com Down atingem as metas de desenvolvimento, como sorrir, andar, falar, etc., um pouco mais tarde do que as outras crianças.
A criança com síndrome de Down têm idade cronológica diferente de idade funcional, desta forma, não devemos esperar uma resposta idêntica à resposta da "normais", que não apresentam alterações de aprendizagem. Esta deficiência decorre de lesões cerebrais e desajustes funcionais do sistema nervoso. (Silva, 2002, p. 8)

Para que essas crianças especiais desenvolvam ao máximo as suas capacidades, e necessário que os pais e os educadores estimulem tanto visual, como olfativamente e intelectualmente. Vário estudo tem demonstrado que, quanto mais cedo começar esses trabalhos, melhores serão os resultados.
Considerando que o aprendizado inicia-se muito antes do ingresso de uma criança na escola, desde o inicio de sua vida, através de suas interações com o mundo, a criança sempre estará mergulhada num processo de aprendizagem, daí a importância da estimulação essencial nas crianças portadoras de deficiências.
De acordo com Ferreira e Ramos (2007) a estimulação psicomotora é muito importante considerando a defasagem intelectual idade mental X idade cronológica. Considera-se que a psicomotricidade objetiva ao individuo a explorar melhor o seu meio e captar mais adequadamente os seus estímulos.
No sujeito portador de Síndrome de Down, essa prática também busca impedir a aquisição de hábitos de auto estimulação, deformações ou descompensações que podem trazer transtornos secundários nas áreas relacional e social, bem como uma melhora motora e postural, tendo em vista o grande hipotonia muscular variável, porém sempre presente na síndrome.
A psicomotricidade busca trabalhar competências que objetivam:

Tabela1: Competências objetivadas pela Psicomotricidade
Número
Competência
01
Respeitar as Diferenças Individuais.
02
A tomada de consciência corporal como lugar de sensação,