Sinapse Quimica
O processo de transmissão sináptica envolve a síntese de neurotransmissor, seu armazenamento nas vesículas sinápticas, sua liberação na fenda sináptica, sua liberação na fenda sináptica, sua interação com os receptores pós-sinápticos e a conseqüente abertura de canais iônicos na membrana pós-juncional (no caso da sinapse que ocorre na junção neuromuscular). Os efeitos do neurotransmissor são interrompidos pela inativação produzida pela enzima (é o que ocorre na junção neuromuscular onde a acetilcolina é liberada e atua em receptores colinérgicos do tipo nicotínico e a enzima acetilcolinesterase degrada a acetilcolina).
Portanto, a sinapse química envolve a liberação de neurotransmissores. É importante lembrar que, no exemplo acima, a acetilcolina é tida como o neurotransmissor principal e que os nomes são utilizados em função disso: sinapse colinérgica, receptor colinérgico. Essas nomenclatura continua sendo utilizada e, além disso, sabemos que muitos fármacos utilizados na terapêutica atuam influenciando esses tipos de sinapses. Além das sinapses que têm a acetilcolina como neurotransmissor importante, existem outras como por exemplo: A sinapse dopaminérgica que tem a dopamina como neurotransmissor e os receptores são dopaminérgicos, a sinapse adrenérgica que tem a noradrenalina como neurotransmissor e os receptor são adrenérgicos, a sinapse GABAérgica que tem o ácido gama-aminobutírico como neurotransmissor e os receptores são GABAérgicos e assim por diante. Na verdade, existem dezenas ou centenas de neurotransmissores. Além disso, hoje está claro que várias substâncias podem ser liberadas de uma transmissão sináptica desta natureza e alguns termos são utilizados como co-transmissão, neuromodulador, etc...
Nos eventos que ocorrem durante a transmissão neuromuscular descrito a seguir:
1) Potencial de ação na terminação pré-sináptica do axônio motor (lembre-se que neste caso o axônio é parte de um neurônio que faz sinapse com um músculo