Sinalização

APOSTILA DE SEGURANÇA DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL

CEMOB
PROFESSOR: RONALDO FERNANDES
TURMA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

01 - HISTÓRICO

1.1 - INTRODUÇÃO

A prevenção de acidentes foi trazida ao Brasil nas décadas de 40/50, através das empresas multinacionais que aqui vieram instalar-se, até hoje a segurança do trabalho não é conhecida por significativa parcela da nossa população. Além disso, quando conhecida, não é bem entendida e aceita. Temos hoje um contingente de dezenas de milhares de profissionais Engenheiros e técnicos em segurança do trabalho – atuando nessa área nas médias e grandes empresas. Esses profissionais representam, certamente, mais de setenta por cento as pessoas que efetivamente se interessam pela preservação no Brasil, isto, porque ainda muitas empresas parecem acreditar que segurança do trabalho é cara e atrapalha a produtividade; os trabalhadores acham que é mais um pacote de obrigações que devem cumprir. Infelizmente, esses posicionamentos propiciam a ligação do trabalho com os acidentes, as lesões e a morte.

1.2 - A PREVENÇÃO É UM DIREITO

Existe uma frase famosa “Prevenir acidentes é dever é dever de todos”. Que sinaliza todo um processo de conceitos equivocados. O correto é pensar que a segurança do trabalho é um direito inalienável de todo trabalhador. O trabalhador, do mais especializado ao operário mais humilde, tem direito, que não pode ser suprimido por ninguém. A um trabalho seguro que não ofereça risco a sua vida ou integridade. Enquanto isto, a postura dos profissionais especializados em segurança do trabalho (Engenheiros e Técnicos), fruto da própria filosofia dos cursos de formação, tem sido de colocar como dever, para os trabalhadores, a prevenção de acidentes. O que é um equívoco, pois a segurança do trabalho deve ser vista de forma sistêmica no processo de organização e administração do trabalho, isto é, a questão deve ser tratada de todos os ângulos da empresa, dos Técnicos das diversas