simplificação molecular

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A SIMPLIFICAÇÃO MOLECULAR NO PLANEJAMENTO RACIONAL DE FÁRMACOS

1. Introdução

As estratégias modernas de planejamento racional ou desenho molecular de novos compostos-protótipo, candidatos a novos fármacos, se basearam, originalmente, na abordagem fisiológica (Figura 1). Nesta abordagem, o planejamento estrutural de nova micromolécula ou candidato a fármaco, está fundamentado na prévia definição do mecanismo de intervenção terapêutica pretendida que depende, por sua vez, do alvo-terapêutico eleito. De fato, a eleição do alvo-terapêutico representa nesta abordagem a etapa crucial do processo de descoberta racional de novos fármacos. Estudos básicos são necessários para desvendar o mecanismo bioquímico completo da doença a ser tratada e a consequente escolha do melhor “alvo” para a intervenção terapêutica pretendida. Por sua vez, este “alvo” inspirará a estratégia da Química Medicinal mais adequada ao desenho estrutural dos novos padrões moleculares necessários ao eficiente reconhecimento molecular pelo alvo-terapêutico eleito.
Diversas estratégias da Química Medicinal podem ser empregadas no desenho molecular de novos candidatos a agentes terapêuticos, novos protótipos de fármacos. Além disso, estas estratégias são cruciais na etapa de modificação molecular necessária à sua otimização, diminuindo efeitos colaterais e aumentando sua potência, por exemplo. Dentre muitas se destacam o bioisosterismo, hibridação molecular e a simplificação molecular. Quaisquer que sejam aquelas eleitas, em cada caso, a etapa-chave do intrincado processo de descoberta de novos compostos-protótipo, representa o principal paradigma da Química Medicinal moderna.

Figura 1. Etapas hierárquicas do processo de descoberta/invenção de novo composto-protótipo de fármacos pelo emprego da abordagem fisiológica3
A escolha da estratégia de planejamento molecular mais adequada a ser adotada para o desenho do novo candidato a protótipo depende do nível de conhecimento da estrutura do alvo

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