Simpep
Hobed Rosa1 (UFSC/CNPq) obbdy@yahoo.com Leonor Farias Abreu (UFSC/FAPEAM) leonor.farias@gmail.com
Resumo: Fatores relacionados ao desenvolvimento econômico, exigências de produtividade, competitividade e pressão por redução de custo e tempo, impulsionaram o surgimento de Plataformas Logísticas (PL) na Europa. No Brasil, esse é um tema ainda recente na concepção do desenvolvimento nacional, mas há indicações de que, a exemplo de Goiás, outros estados estejam discutindo e/ou efetuando estudos de viabilidade técnico-econômica. No âmbito da Região Amazônica, essa temática é praticamente inexistente, necessitando de maior atenção, visto que a região apresenta diversificadas potencialidades econômicas, ainda que submetidas às específicas condições regionais de acesso, as quais necessitam de infra-estrutura que contribuam para o desenvolvimento local. Ainda sim, as atuais questões discutidas acerca do tema Amazônia Brasileira forçam que quaisquer soluções, inclusive as logísticas, que venham a ser aplicada à área, levem em consideração a redução dos impactos ambientais lá gerados. Neste sentido, esta proposta de estudo objetiva discutir a questão das PL na perspectiva do desenvolvimento da Amazônia Ocidental, de forma a contribuir para o arcabouço teórico necessário à formulação de políticas de infra-estrutura comuns de logística e transporte capazes de impulsionar o desenvolvimento dessa região do País. A metodologia utilizada se baseia em pesquisas bibliográficas e documentais, de caráter descritivo e abordagem qualitativa. Palavras-Chave: Plataforma Logística; Desenvolvimento; Amazônia Ocidental. 1. Introdução A área da Amazônia Brasileira abrange, aproximadamente, 5 milhões de km² representando cerca de 59% do Território Nacional. Nesse território residem quase 21 milhões de habitantes, perfazendo 12% da população nacional (IBGE, 2007); representando os menores