Sigalit Landau

964 palavras 4 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
ESCOLA DE BELAS ARTES
ARTE, GÊNERO E SOCIEDADE
CLÁUDIA OLIVEIRA

Sigalit Landau – Bambolê farpado
Sigalit Landau é uma artista nascida em Jerusalém, Israel em 1969. Estudou arte na Academia de Arte de Bezalel em Israel, e passou um semestre na Escola de Arte e Design de Nova Iorque, e mais tarde em Londres. Israel e a Palestina tem sido, historicamente, um cenário de intensas disputas territoriais, que causam violentas lutas e guerras pelo controle da terra. A arte de Landau também se centra nessas questões, com complexas interações entre as ações humanas, e como a guerra pelas fronteiras afeta a piscologia individual e social.
Dada sua experiência internacional, Sigalit se considera uma artista de linguagens múltiplas, que leva em consideração a política e sociologia. Seus trabalhos são esculturas, performances e instalações, vídeos e etc., que falam sobre o consumismo, a dor, religião, política, paisagens e etc. Com temáticas diversas, Sigalit explora contraposições, como a vítima e o vitimizador, o crescer e o decrescer. O confronto de dualidades é uma forma de criticar e posicionar seus questionamentos.
Dentro da região em que vive, Sigalit participa de perto das questões religiosas, das lutas entre os judeus e israelitas e a luta pela definição do território. Em ---- Sigalit Landau faz uma performance chamada Barbed Hula (Bambolê Farpado), onde fica nua em uma praia de Israel, “brincando” com um bambolê de arame farpado. A artista revela sua crítica em todos os atos da performance. A referência imediata que marca a obra é a visão da religião. A poderosa imagem de Sigalit nua, brincando com o bambolê farpado, refere às práticas dos sacrifícios, que vêm acontecendo desde as origens das religiões. À critica a religião é percebida quando questiona a prática dos sacrifícios, enquanto para uma religão a mulher andar vestida dos pés a cabeça é considerado um absurdo, a prática de uma ação contra o corpo pode parecer

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