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Fisiocracia. Quando se fala na escola fisiocrática, tem que se levar em conta os porquês de seu surgimento. Nascida da necessidade de enfrentamento as ideias mercantilistas. Como umas teorias econômicas que resultante do Iluminismo, é uma tentativa de manter a agricultura como fonte original de toda riqueza, porque somente ela permitiria a larga margem de lucros sobre um investimento pequeno.
A terra seria a única verdadeira fonte das riquezas. As outras formas de produção estariam meramente transformando produtos da terra, com menor margem de lucro. Os produtos da agricultura deveriam ser valorizados. E os proprietários de terras reconhecidos com os verdadeiros promotores da riqueza do país. O livre comércio sustentaria os preços; os tributos adequados seriam aqueles que não deprimissem a renda dos produtores.
Na escola fisiocrática, a ideia fundamental é de que a natureza tem liberdade de criação, em oposição às complexas regulamentações governamentais que regiam o mercantilismo.
A comparação entre a agricultura capitalista e a agricultura camponesa corroborava com a visão dos fisiocratas, que enxergavam na agricultura camponesa um atraso fadado ao fim, visto que os arrendatários capitalistas conseguiam maiores índices de produção. Ou seja, o excesso de produção agrícola sobre as necessidades imediatas é que permitirá o desenvolvimento do comércio.
Os fisiocratas preocupavam-se, notadamente, com o preço dos produtos agrícolas, que determinariam os rendimentos dos produtores e dos proprietários. Daí a atenção conferida à liberdade comercial e à organização do sistema tributário.
O livre comércio sustentaria os preços; os tributos adequados seriam aqueles que não deprimissem a renda dos produtores. O objetivo do movimento fisiocrático é o livre comércio, admitindo-se que o preço de mercado livre é o da ordem natural.
Definindo-se por trabalho produtivo o trabalho capaz de produzir excedente, temos então, a partir de uma ótica fisiocrata, o trabalho