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1132 palavras 5 páginas
Ó SR. DEPUTADO, eu não tenho amigos!”, afirmou Pedro Passos Coelho, em resposta a Jerónimo de Sousa. “Não admira!”, exclamou de imediato o líder da bancada comunista, num aparte bem audível no plenário. E a oposição rompeu em gargalhadas, o que motivou que Coelho corrigisse logo a seguir, “Eu não tenho amigos… no Banif”. Assim respondia ao secretário-geral do PCP que afirmara que o (des)Governo só tinha mãos largas para os amigos. Referia-se ao estranho caso do BPN. E perguntou ainda se estava “em condições de garantir que os portugueses não vão ser chamados a pagar outro BPN no caso do Banif”.
Coelho não gostou da pergunta do líder do PCP. Mas nos minutos que tinha para responder a Jerónimo o chefe do Governo acabou por não dizer se o Banif já liquidara ou não as tranches das ajudas estatais que recebeu. Teve de esperar até ao final do debate para, com um papel na mão, dizer que o Banif “já devolveu 150 milhões de euros com o primeiro reforço de capital que foi realizado”.
A sessão par(a)lamentar de quarta-feira foi um tremendo desastre para o nosso primeiro. Se quisermos sintetiza-la numa curta frase não será difícil: foi um circo. Com Passos sem compasso como palhaço aparentando ser rico, mas no fundo sendo pobre. De espírito. Os deputados da coligação espúria aplaudiram-no, defenderam-no, mas, pouco, com convicção alegro ma non tropo. Os da oposição riram-se – e não tiveram pena dele. Nem tinham de ter.
João Semedo já o “incomodara”; ou seja, a oposição toureava-o e naturalmente a pseudo serenidade de Passos foi-se esbatendo, chegando ao ponto de ruptura do verniz com que tenta disfarçar as mentiras que diz aos Portugueses. Encostado às cordas sobra-lhe em irritação o que tenta passar de calma e tranquilidade a quem todos os dias é roubado por ele próprio ou pelos seus capangas.
Erro pornográfico
Na sua edição on-line de quinta-feira, como habitualmente, o Expresso publica a coluna Politicoesfera assinada pelo seu titular João Lemos Esteves. Com este não

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