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CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO
1.1 Considerações Iniciais Este estudo fez parte de um projeto de pesquisa inicial denominado “A saúde da mulher no trabalho”. Formado pela Professora Orientadora Luciana Mirando Rodrigues e composta pelo Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad e a Escola de Enfermagem Souza Marques. O estudo tem a finalidade de investigar a prevalencia de doenças e agravos a saude entre mulheres trabalhadoras da equipe de enfermagem em um hospital especializado em trauma e ortopedia.
Este trabalho propõe um estudo sobre a incidência dos transtornos mentais no quadro de profissionais de enfermagem, de modo que se possa ter um olhar especial sobre a experiência de trabalho desses profissionais da área de saúde sobre o assunto abordado.
O profissional da era globalizada participa de um cenário constituído por diversos fatores, entre eles: a alta competitividade, ascensão da mão de obra terceirizada, concorrência acirrada, carga horárias cada vez mais longas etc. Este panorama de conduta estabelecido pelo mercado proporciona o desgaste do corpo humano, de maneira fisiológica e cognitiva. Os trabalhadores de áreas submetidas a grandes responsabilidades, a velocidade nas decisões e outros determinantes que exigem apresentações de resultados continuamente, estão cada vez mais renunciando ao seu tempo de lazer e de descanso que o corpo necessita.
Nos últimos anos a relação entre estresse ocupacional e saúde mental dos trabalhadores tem sido pesquisada devido aos níveis alarmantes de riscos à saúde associados à atividade profissional.
As relações do indivíduo com o trabalho influenciam na sua saúde e, dependendo de seu nível de envolvimento com o trabalho, impõe adaptações ao estilo de vida e mecanismos de enfrentamento que podem interferir em sua saúde mental (SILVA; MELO; GRIEP; ROTEMBERG, 2006). Segundo estimativa da OMS, os transtornos mentais menores acometem cerca de 30% dos trabalhadores ocupados, e os transtornos mentais

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